sexta-feira, 25 de maio de 2012

A QUEM DEVEMOS SALVAR?

Crianças na escola em Niger - Africa


            O mundo dominado pelo capital não perdoa, mas principalmente não compartilha. Vivemos a era da corrupção, da cocaína e do aborto. Três elementos que transformam o mundo para pior, os pobres mais pobres, destroem a família e mantêm parte da população na extrema miséria. A atitude de Christine Lagarde e louvável e de extrema coragem.

Valoriza a vida!

Segue a reportagem sobre o assunto que retiramos do Jornal Folha de São Paulo.

25/05/2012 - 20h03
Crianças africanas precisam de mais ajuda que gregos, diz Lagarde

FOLHA DE SÃO PAULO

A diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, endureceu o discurso contra a Grécia em uma entrevista publicada pelo jornal "The Guardian" nesta sexta-feira. A chefe da instituição disse ter mais simpatia pelas crianças africanas que pelos gregos que estão empobrecendo com a crise financeira.

Questionada pela publicação sobre as reclamações de pais gregos cujos filhos não terão acesso ao sistema de educação do país de forma gratuita após os ajustes propostos pela organização para solucionar a crise, Lagarde disse pensar mais nas crianças do Níger, país da África subsaariana.

"Eu penso mais nas crianças de uma escola em um vilarejo no Níger que estudam duas horas por dia, sentando em uma cadeira que serve para três e são interessadas em ter educação. Tenho elas no meu pensamento todo tempo, porque penso que precisam de mais ajuda que as pessoas em Atenas".

Aos pais de crianças gregas, afirmou que devem assumir a responsabilidade caso as crianças sejam afetadas pelos cortes de gastos. "Os pais devem pagar as suas contas".

RETRIBUIÇÃO

Na entrevista, a chefe do FMI insistiu que é o momento de retribuição das autoridades gregas ao acordo feito com a organização e a União Europeia para conceder um resgate de € 130 bilhões e deixou claro que não vai diminuir as exigências de austeridade ao país europeu.

"Você sabe o quê? Ao mesmo tempo que a Grécia está preocupada, eu penso toda hora nas pessoas que tentam fugir de seus impostos. Acredito que eles poderiam ajudar a si próprios coletivamente, pagando suas contas".

A entrevista de Lagarde vem após uma discussão no governo da Grécia para discutir a diminuição das receitas fiscais, que caíram um terço em um ano. Um dos compromissos firmados com os gregos foi a implantação de um mecanismo para melhorar a arrecadação.

A chefe do FMI também negou que o país europeu sofra um tratamento mais brando que um país pobre do mundo em desenvolvimento e que o fundo não acha difícil impor as mesmas regras a um Estado rico.

"Essa é minha missão no fundo, e o meu trabalho. E digo uma coisa: às vezes é mais difícil dizer a um governo de um país mais pobre, com renda de US$ 3.000 por ano, para reduzir o Orçamento e o deficit, porque sei o que significa em programas de bem estar e redução da pobreza".

domingo, 20 de maio de 2012

EX-PAQUITA DA XUXA " PATRICIA " - TESTEMUNHO PARA OS JOVENS



Subject: Carta endereçada aos jovens - Leiam, muito importante!!!

O objetivo desta é orientar nossos jovens quanto a este gravíssimo problema que está arruinando muitos lares, se você trabalha com orientação de jovens, use esta carta para impedir que muitos outros jovens passem por isto.
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CARTA ENDEREÇADA AOS JOVENS DO BRASIL
Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dani, minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais.
Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.
Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.
Nos finais de semana freqüentava schoping, praias, cinemas, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer a pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994.
Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego.
Em "Blu", achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude,"famo-so barzinho da Rua XV. À noite fomos à "PROEB" e no "Pavilhão Galegão" tinha um "show maneiro" da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era "trimaneira".
Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da mamãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada.
Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP, que sensação legal, curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a 5 gente bebeu a noite inteira e os "Otário" não percebiam.
Lá pelas 4 h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.
Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles com tensão "pregmestru".
No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram "apê " no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5.30hs da manhã fomos ao "apê" dos garotos para curtir o restante da noite.
Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando.
Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente.
O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. '
Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia. Retornamos à "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUES".
Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química; a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.
Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue ela ficava mais forte o efeito, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó.
No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível.
Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir sòmente a R$ 15, 00, a boa que eu recisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos".
Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam , mas no inicio eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida.
Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clinicas de Recuperação.
Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clinica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.
Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.
Aos poucos os meus valores que só agora reconheço foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Papai e mamãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu o joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas no fundo do coração peço aos jovens não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais.
Obs. Patrícia encontrava- se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.

FOTO ANTES DE PATRICIA MORRER..



                                                        Antes do vício
                                          Depois do vício
Se vc se impressionou como eu, repasse para seus amigos, ou para aquelas pessoas que vc ama ou tem carinho especial. Porque aviso sempre existe, o que falta é compreender a dimensão do problema. As vezes é tarde, como aconteceu com essa jovem, mas a única maneira de evitar isso, é informação, então divulgue essa carta.

sábado, 12 de maio de 2012

GRAVIDEZ PRECOCE



Por Agência Brasil, Agência Brasil, Atualizado: 12/5/2012 10:20
Uma em cada cinco meninas engravida até os 18 anos no mundo, alerta OMS | Agência Brasil - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o grande número de mães adolescentes em todo o mundo, na véspera das comemorações pelo Dia das Mães. Calcula-se que uma em cada cinco meninas fica grávida até os 18 anos. Anualmente, 16 milhões de adolescentes, entre 15 e 19 anos, dão a luz um bebê.

Em muitos locais do mundo, as mulheres são pressionadas a casar-se e ter filhos com pouca idade, o que justifica os altos índices de gravidez na adolescência. Nos países pobres, mais de 30% das jovens casam-se antes de completar 18 anos.

A pouca escolaridade também contribui para a gravidez precoce. 'As taxas de gestação entre mulheres com menos estudo é maior em comparação à das mulheres com mais anos de educação', diz comunicado da OMS.

De acordo com a organização, muitas adolescentes não sabem como evitar uma gravidez ou não têm acesso aos métodos contraceptivos.

Outra preocupação é quanto aos problemas de saúde provocados por uma gestação na adolescência. Complicações na gravidez e no parto são a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos em países pobres.

'Ter bebês durante a adolescência traz sérias consequências para a saúde da garota e da criança, especialmente em locais onde os sistemas de saúde são deficientes. Em alguns países, as adolescentes recebem menos cuidados durante e depois do parto em comparação às adultas'.

As garotas também se sujeitam mais a abortos ilegais. Cerca de 3 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos fazem abortos inseguros todos os anos.

Fonte: Agência Brasil - Todos os direitos reservados.